Hoje vi-a!
Não que, antes de hoje, não tivesse já olhado para ela, nada disso! Aliás… muito pelo contrário (se é que me entendem, hum?)
O que aconteceu foi que hoje, ao virar-me inocentemente, muito a sério, inocentemente, se não fosse não o diria, ela estava a olhar para mim! É que eu não fazia ideia de que ela estaria precisamente onde o meu olhar acabaria por se ir pousar… então hoje, só hoje, é que algo em mim se encarregou de me dizer (e disse-mo através daquela batida do coração que nos deixa titubeantes, e a pensar… “que mau aspecto! Será que ela viu este salto dentro do meu peito?!”), mas dizia eu, me disse que ela era a tal... era mas não é. Nem será. Era, porque, um ‘nós’ como resultado de um ‘eu + ela’, nunca se irá concretizar, nunca irá ser! Não terá sido a mulher com que sonhei, não foi, mas poderá em termos efectivos, ser o rosto (e por que não todo o resto do corpo também?!) do amor com que sonho e vou continuar a sonhar. Ela nunca vai estar na minha vida, materialmente falando, eu sei, garanto-vos… a única forma de ela encostar a sua cabeça na mesma almofada que eu, é quando me deito e encosto a minha, porque ela está lá dentro. Já antes por lá andava, só que agora tem um rosto preciso (e corpo também, pronto).
Trabalhamos muito próximos, contudo não lhe sei o nome. E nem vou querer saber. Para mim será sempre uma Xana, uma Tânia, uma Inês, uma Julieta! Será tudo o que eu puder imaginar, muito além do que eu possa ter. Será talvez um livro, (um romance, está decidido) que irei ler durante muito tempo, no qual me permito, como é regra na leitura, imaginar cenários. E se ela soubesse de tudo isto, deixaria de ser a tal…
Quem a mandou estar a olhar para mim, quando eu olhei, inocentemente, para ela, HÃ?!! Agora ela… será sempre aquele olhar.
Não que, antes de hoje, não tivesse já olhado para ela, nada disso! Aliás… muito pelo contrário (se é que me entendem, hum?)
O que aconteceu foi que hoje, ao virar-me inocentemente, muito a sério, inocentemente, se não fosse não o diria, ela estava a olhar para mim! É que eu não fazia ideia de que ela estaria precisamente onde o meu olhar acabaria por se ir pousar… então hoje, só hoje, é que algo em mim se encarregou de me dizer (e disse-mo através daquela batida do coração que nos deixa titubeantes, e a pensar… “que mau aspecto! Será que ela viu este salto dentro do meu peito?!”), mas dizia eu, me disse que ela era a tal... era mas não é. Nem será. Era, porque, um ‘nós’ como resultado de um ‘eu + ela’, nunca se irá concretizar, nunca irá ser! Não terá sido a mulher com que sonhei, não foi, mas poderá em termos efectivos, ser o rosto (e por que não todo o resto do corpo também?!) do amor com que sonho e vou continuar a sonhar. Ela nunca vai estar na minha vida, materialmente falando, eu sei, garanto-vos… a única forma de ela encostar a sua cabeça na mesma almofada que eu, é quando me deito e encosto a minha, porque ela está lá dentro. Já antes por lá andava, só que agora tem um rosto preciso (e corpo também, pronto).
Trabalhamos muito próximos, contudo não lhe sei o nome. E nem vou querer saber. Para mim será sempre uma Xana, uma Tânia, uma Inês, uma Julieta! Será tudo o que eu puder imaginar, muito além do que eu possa ter. Será talvez um livro, (um romance, está decidido) que irei ler durante muito tempo, no qual me permito, como é regra na leitura, imaginar cenários. E se ela soubesse de tudo isto, deixaria de ser a tal…
Quem a mandou estar a olhar para mim, quando eu olhei, inocentemente, para ela, HÃ?!! Agora ela… será sempre aquele olhar.
Até breve
Aquela batida do coração que nos deixa titubeantes... Isso é mesmo a sério :)
ResponderEliminarÀs vezes é o que imaginamos que torna as pessoas especiais. Quando as conhecemos, nem sempre correspondem. Outras vezes até correspondem. Nunca se sabe até poder confrontar a imaginação com a realidade.
:)
É por isso, Nirvana, que não lhe sei o nome. Nem vou querer saber...
ResponderEliminar