sexta-feira, janeiro 29, 2010

Desafio


                                                                                                                                                              A Nirvana e a Soraia desafiaram-me. Obrigado "meninas". Vamos lá então!


Questão 1: Tens medo de quê?
- Da solidão não escolhida.

Questão 2: Tens algum guilty pleasure?
- Canetas, esferográficas! Tenho de evitar as montras. É quase doentio...

Questão 3: Farias alguma loucura por Amor/Amizade?
- Outra vez?! - Claro que faria. Mas seria a minha loucura a mesma que a vossa...?

Questão 4: Qual o teu maior sonho? (responder paz/amor/amizade é "trapacear")
- A casa paga em "tempo de vida útil". As prestações à habitação, são umas das maiores explorações da nossa sociedade. Ainda assim, são o mal necessário nº1!

Questão 5: Nos momentos de tristeza/abatimento, isolas-te ou preferes colo?
- Isolo-me. Inevitável. A busca do colo acaba por acontecer, mas a seu tempo. O que não quer dizer que não prefira o colo, mas antes dele, tenho de estar comigo.

Questão 6: Entre uma pessoa extrovertida e uma introvertida, qual seria a escolha abstracta?
- Abstracta não sei, mas escolheria a extrovertida porque quase sempre estas têm os seus momentos introvertidos, enquanto que o contrário muito mais dificilmente acontece.

Questão 7: Sentes-te bem na vida, ou há insatisfação além do desejável?
- Não, felizmente não há insatisfação além do desejável. Vai havendo aquela q b que também serve de motivação...


Questão 8: Consideras-te mais crítico ou ponderado? Sabendo, contudo, que existem críticas ponderadas.
- Mais crítico. Mas silencioso. A crítica que sou levado a fazer serve-me muitas vezes de lição, então "calo-a". Se ao menos ela fosse entendida...

Questão 9: Julgas-te impulsivo, de fazer filmes, paciente...? Define-te, de uma forma geral.
- Paciente. Quando é demais ou começa para mim a ser demais, retiro-me. Facilmente a minha felicidade é a de quem me rodeia. Porém, perante incompatibilidades, prefiro e opto por recolher, em função de abdicarem de algo por mim. Se assim não fôr, pode mesmo ir-se parte da minha paz.

Questão 10: Consegues desejar mal a alguém e, normalmente, concretizar? Sê sincero.
- "Sê sincero"... Só sei assim, não é preciso pedir...
Não, não desejo mal.

Questão 11: Contens-te publicamente em manifestações de afecto (abraçar, beijar, rir alto...)?
- Não. Cometo até a imprudência de me esquecer onde estou sempre que tenho vontade de abraçar, beijar, whatever.

Questão 12. Qual o teu lado mais acentuado? Orgulho ou teimosia?
- Difícil um orgulhoso não ser teimoso... Mas não sendo assiiiiiiiim tão teimoso quanto isso, talvez o lado orgulhoso seja ligeiramente mais acentuado.

Questão 13: Casamentos homosexuais e direito à adopção?
- Nada contra a felicidade.


Questão 14: O que te faz continuar o blogue?
O mesmo que me fez criá-lo; a paixão pela escrita e pela leitura.


Questão 15: O número de visitas e comentários influencía o teu blogue?
- Sem dúvida. Tendo em conta as relações que se estabelecem. Há "cantinhos" dos quais aguardo novidades com alguma expectativa, todavia, isso não me limita ou precipita em acções no blogue.

Questão 16: Na tua blogosfera pessoal e ideal, como seria?
- Não seria blogosfera, essa. Seria uma outra coisa qualquer... Como tal, "em equipa que vence não se mexe"!

Questão 17: Deviam haver encontros de bloguistas? Caso sim, em que moldes? Caso não, porquê?
- E já não há?! Há que eu sei. Já li por aí sobre Blind Dates que afinal não o foram... Como sugeriu a Nirvana, um encontro "mascarado" nos moldes de um baile, almoço ou jantar, principalmente se o encontro visasse juntar bloguistas que pretendessem manter o anonimato. Mas haverá formas de juntar bloguistas de forma anónima, sem que se tenha de envergar máscara. Por outro lado, esta interacção entre "desconhecidos", assim sem encontros pessoais, também tem uma magia bastante interessante!

Questão 18: Sabes brincar contigo e rir com quem brinca contigo? Sem ironias.
- Não sei ser de outra forma!

Questão 19: Quais são os teus maiores defeitos?
- Pensar que não tenho defeitos maiores. Se fosse capaz de os identificar, já não os teria...

Questão 20: Em que aspectos te elogiam e /ou achas ter potencialidades e mesmo orgulho nisso?
- Na incontornável boa disposição. Houve já amigos que me sugeriram participar em castings de stand up. Também já houve quem me dissesse que depois de "ouvir" profiro a palavra certa. Quero acreditar que é verdade, para bem de quem a ouve...

Questão 21: Entre uma televisão, um computador e um telemóvel, qual escolherias?
- O computador. Através dele teria praticamente os outros dois disponíveis.

Questão 22: Elogias ou guardas para ti?
- Elogio.

Questão 23: Tens humildade suficiente para te desculpar, sem ser indirectamente?
- Tenho. Não me custa minimamente pedir desculpa quando procedo mal.

Questão 24: Consideras-te, de grosso modo, uma pessoa sensível ou pragmática?
- Só uma pessoa sensível sabe quando tem de ser pragmática. Sou ambos.

Questão 25: Perdoas com facilidade?
- Quando constato o pedido sincero, franco. Aquele que reparo sair só das cordas vocais, nem pedido chego a considerar.

Questão 26: Qual o teu maior pesadelo ou o que mais te preocupa?
- O sofrimento dos que amo. E uma morte que me chegue lenta e dolorosa. Por mim e pela dor dos que me possam amar.



É parte integrante deste prémio, a visita aos seguintes blogues:

http://emcadadespedida.blogspot.com/

http://contrapobreza.blogspot.com/

http://meumundomeuarcoiris.blogspot.com/



Finalmente passar este desafio a dez blogues. Ora então:

Laranja no Preto

Na vassoura da bruxa

Diário da tua ausência

BOUTIQUE DOS SONHOS

Sabor Adocicado*

Something Special

The girl with purple tights

minutos na noite

O efeito do Mar

As minhas pequenas coisas


Divirtam-se!

quarta-feira, janeiro 20, 2010

Hai(de)ti

Há milhares em desgraça
E na praça, que se tornou o exterior do Haiti,
Falam lágrimas e cala-se o sorriso. Esse bem que é preciso buscar.

Que Sol és tu, tão superior, que permites esconder teu fulgor, pela nuvem negra ,
que te devia ser inferior?
Inspiro agora o pó, que foi prédio.
Onde o meu trabalho era um tédio, feliz.
O que é que eu fiz…? Amaldiçoei o meu dia…
Chamava tristeza à alegria,
Mas não temia o vazio, no prato.
E que horrível retrato é este? – Ele não come, não dá para todos, e tu, ainda anteontem comeste, controla bem essa mágoa. E olha que também não há água, controla lá essa sede.

Maldita teia gigante, que nos prende nesta rede…

Onde todos somos um Ai…
De mim, ai de ti, que será de nós…?

O Mal, em Dó Menor

Chega-me como música, grande parte da inimputabilidade que se "discute" por aí.

É do conhecimento publico que os advogados só representam inocentes. Quando estão do lado da acusação, está visto que sim porque… Aquando do outro lado, pois então? – Alguém defende um culpado?!

Até porque todos estão inocentes, enquanto não se provar o contrário. Que bem o diga Nicolas Bento, muito recentemente, que teve uma acusação convicta, e uma ainda mais convicta equipa de "advogados" de defesa, a sua familia pois então?! Só que nenhum membro dela fazia parte da… "Ordem", mas o dinheiro compra tudo, mais do que a mentira, há ainda casos, felizmente, em que também compra a verdade. E depois de uns €uros sacrificadamente reunidos (uma das irmãs do Nicolas chegou a trabalhar 15 horas por dia para juntar dinheiro para a defesa do irmão!), lá houve um famoso inglês da dita "Ordem" que disse que sim. Primeiro aos €uros, depois à inocencia de Bento!

E os maluquinhos, esses coitados, que só lhes dá para fazer o bem? Que sabem distinguir primorosamente o que é dor do que é prazer, a fome e a sede? Canso-me de os ver por aí, numa ajuda incansável aos Séniores, mandando parar carros para que estes possam atravessar a rua. Indo entregar nos balcões de informação dos nossos Centros Comerciais, aquelas crianças que se perdem dos pais. Auxiliando os invisuais da nossa praça, naquela barreira mais complicada. Impedindo o assalto “X”, de que estava a ser vitima uma tal jovem.
Depois aparecem uns inconscientes desmedidos que querem empurrar esta nobre maluquice para as prisões deste país. São eles os familiares destes Séniores, os também familiares das tais criancinhas que se perdem, ainda os dos invisuais auxiliados, e os pais da jovem! Em alguns casos, o próprio Ministério Público chega a colocar a mão, mas este último, é sabido também, tem pouca influência e (praticamente) nenhum peso nas sentenças.
O que me descansa, é que aparece sempre alguém da "Ordem" (deve ser de uma outra ordem), que consegue provar que estes maluquinhos não sabem o que fazem, que fazem o Bem inconscientemente, não podendo ser levados a sério por isso. Como tal, um simples internamento será pena justa, para outra pena, muita pena de alguém.

Mas acho muito bem que assim seja. Que se reservem as prisões para os que andam por aí a matar os próprios pais, cortando-lhes a cabeça. Para os que andam de faca no carro com que depois assassinam a namorada. Ou de saco plástico em riste, que isto do oxigénio qualquer dia não dá para todos!

Eu já garanti a minha inimputabilidade, para quando me chegar a hora do Juízo! Há uns meses que tomo medicação.

segunda-feira, janeiro 04, 2010

em BELEZA me

Desafio "Beleza" - Fábrica de Letras

A beleza,
Poderá estar nos teus olhos, nos teus ouvidos.
Na tua língua e pele.
No teu naríz.

Sentes este odor? – aromaamora, romaamor?
E o meu toque, arrepia? – a tua língua, o que diria, se me saboreasse o beijo?
E a minha voz, encanta? – sentes um nó na garganta? (e o teu olhar, é de desejo?)

Belo,
 É sermos mais que existirmos.
É a perfeição do ente.
É sentirem o que sentirmos,
É sentir de alguém o que nos sente.




sexta-feira, janeiro 01, 2010

Unidade de medida

Sorriso - Distância mais curta entre duas pessoas.

O meu não mudou. Não pode. Nenhum sorriso muda para melhor.

Mas encurtei-lhe o quando! Porque o de um puxa o de outro, e o de cada um atrai o seu próprio.

Numa realidade onde um acto nosso é uma falha para alguém, cedamos, sorrindo. Partilhemos a razão, não abdicando dela, no todo que nunca é, mas na quota parte em que ela não nos assiste. Não queiramos para cada um o que sempre será de todos. Saibamos dividir o que mais custa partilhar. Ninguém necessitará reclamar parte de uma coisa, se também ninguém a assumir apenas sua!

Um sorriso, jamais obedece a uma ordem. Porém, a ordem brotará de um sorriso!