sábado, junho 20, 2009

O Elogio, segundo S. Inocente!




= Se Tens Olhos Pára!




Reformulemos, pois não será… Elogio Da Loucura, mas sim… Loucura Do Elogio …

Plágio, qual homenagem! …

Recorri, sem opção, pois foi a única que me veio em auxílio do espanto, a uma expressão deveras conhecida, e muito recorrente no sábio que é o povo. Então exclamei, do tico para o teco (não posso precisar se não terá sido antes do teco para o tico. Confundo-os com frequência, pois, são muito parecidos, ambos ricos em pobreza.):
Ele há coisas levadas dum raio!!!”
Numa das minhas recentes incursões, pelo maravilhoso mundo bloguista, deparei-me a ler os comentários a uma entrada, que determinada usuária (julgo-a no feminino!?) inseriu no seu jardim. Sem transcrever, apraz-me registar que um dos comentadores criticava, não o post, mas a autora, do mesmo. Pois de facto, ela não o era, de todo. Tratava-se então de plágio … permiti-me, sem custo, compreender-lhe a indignação. Tudo estaria bem, se esta Rosa colocasse no final do dito, um simples…”plagiado algures por aí”, digo eu. O que é facto, é que este detalhe define a diferença entre roubo e elogio!
Não me irei alongar, mas consta no seio dos seres inteligentes, que a imitação é dos maiores registos de elogio. Ninguém transcreveria fosse o que fosse, sem que não reconhecesse, beleza, profundidade, toda uma maré de adjectivos qualitativos, na matéria lida. A referida Rosa, ter-se-á arranhado num espinho isento de malícia. Não só aceitou e publicou o comentário onde se constatava o plágio, como apresentou as suas desculpas.

Eu, perdoaria esta flor, de imediato, com um conselho apenas; - refere, quando registares algo que não é de tua autoria. Defender-te ás, assim, da acusação de plágio, em função do agradecimento, de que serás alvo, pelo teu elogioso destaque.

Plagiem-me, companheiros da palavra. Elevem-me, referindo, usando as letras que vou juntando, mesmo sem que me associem o nome a elas.
Imortalizem-nas, para que eu, abstruso, possa nelas ser, também, imortal.

13 comentários:

  1. Eles são iguizinhos! O Tico e o Teco. E o Teco e o Tico. ;)
    Plagiarei, sem dúvida. Não, pedirei emprestado!
    Bom fim de semana!
    Bjks.

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  2. Bom fim de semana, Nirvana. E claro, bem vinda à imortalidade...
    ;)

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  3. Nem todos serão tão generosos como tu. Eu nisso sou um bocado esquisito, eu explico:

    O que ponho para ali é tudo absoluta e incondicionalmente meu até referência em contrário. As frases dos seguidores (e sei que faltam dois, um porque tem 20 blogues, o outro porque sim, ou porque ainda não...) têm dono, são homenagens.

    Os comentadores que respeito MUITO, esforçam-se por comentar o que julgam ser ideias do autor do blogue.

    - Aliás, eu tenho dificuldade em comentar posts mistos (que têm coisas próprias e videos do youtube, ou poemas do Fernado Pessoa), porque já me dá que pensar o que o autor criou, quanto mais ainda o que o génio da lâmpada de um tipo desses (que o autor se calhar nem conhece) quis dizer... Sinto que o autor recorreu a um atalho, legítimo é certo, mas não me sinto no dever de ficar meia hora a olhar para o poema do Fernando Pessoa para o analisar, ou para o video do youtube que teve 300.000 visitas. Porque haveria de?...

    Ora, assim sendo, penso ser de uma tremenda falta de senso plagiar sem referência, é transformar um blogue num circo. E há quem goste, e têm 200 seguidores, e sei lá...

    Eu é que não sou assim. O que ali está (mau ou bom ou seja o que for) não foi plagiado a menos que eu diga que foi. Assim não desiludo ninguém.

    Perco em qualidade, e em seguidores, mas dá-me mais gozo.

    Daí que não me importo de facto que me copiem desde que não seja para enganar ninguém.


    Ah! O "Copyright" que lá aparece não tem absolutamente nada a ver com isto. É que não tem mesmo! Há ali coisitas pequenas que são amuletos, só para mim têm significado.

    Até já! :)

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  4. CybeRider, não me importa de todo, que alguém alcance o ‘sucesso’, plagiando palavras minhas. Também explico, eheh:

    Haverá no infinito, incontroláveis. (tais como… o que poderão pensar e dizer sobre as pessoas nos seus tempos). Então opto por ‘licenciar’ um eventual uso. Diz o sábio, lê-me; o povo; “apanha-se mais depressa um mentiroso, do que um coxo”. E assim é, de facto. O plagiador (o maldoso, não o inocente do texto) fracassará perante um sucesso que, ele próprio constatará, é impotente para manter. Alguém, algum dia, em algum lugar, irá (ão) perceber, quem ele não é.

    Não defendo o plágio, não me perco,é, a condená-lo, apenas o despenalizo. Será também uma forma de, estando longe, estender-lhe uma pequena esmola ao intelecto.

    Lembro-me de um comentário teu à Nirvana, (Olá Nirvana, perdoa usar-te o exemplo) num post sobre uma exposição que envolvia arte, sacrificando animais, em que no post, a Nirvana terá recorrido a auxilio terceiro (retirado da internet, tal como já fiz também) que não considero plágio, pelo tão óbvio que se mostra não ser do autor, mas que ajuda a transmitir uma ideia que, ou aplaudimos, ou condenamos. (e até agradeceste essa divulgação, por uma razão lógica; desconhecias o facto. E se não fosse este ‘cup, shared, of thoughts’, provavelmente não saberias, confesso que eu também não. Tudo o mais não é de todo relevante prolongar)

    Eu, discordando de ti para concordar, creio antes que ganhas. Tanto em qualidade como em seguidores. Saber-te-ás bem visitado, (modéstia à parte, ou… que se lixe a modéstia;)) livre dos anónimos e também de comentários que, não sendo anónimos, às vezes parecem...

    Seguramente, até já ;)

    apenas para propor, começar a postar comentários, e comentá-los com pequenos posts… ;)))

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  5. Recordo-me do post da Nirvana. Aliás, ela tem muitos méritos. Não coloca para ali coisas só para "descarregar" e deixa um ponto de vista. Coloca aspas nas coisas que não lhe pertencem, cita fontes. Isso não é plágio, é transcrição. Não se enquadra no que refiro. (Esse meu segundo comentário teve como única finalidade contrapor o que o "Lapa" tinha dito, que me pareceu... pouco elegante).

    Abraço!

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  6. CybeRider, terei sido algo infeliz na tentativa de expor o meu ponto de vista em relação a 'plágio' vs 'transcrição'.

    Em relação ao exemplo de 'transcrição' que citei, compreendi-te a opinião.

    Asseguro-te, a 100%, que o "Lapa", entendeu o teu ponto, e que o seu último objectivo, era sem dúvida ser deselegante.

    Coneço-o muito bem, e tu podes saber quem é, regressando a esse seu comentário, clicando em "Lapa"!

    Até já, um abraço.

    Deixo-te desafio

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  7. (Tu nunca és infeliz por tentares mostrar os teus pontos de vista! Há uma fronteira entre tentar e conseguir, estou sempre lá...)
    (Mas vamos ao que interessa...)

    Isso de facto é um desafio!

    Não pelo aspecto que referes, e que admiro. Teria sido mais fácil não te pores "a jeito". :)

    Mas, nem imaginas o peso que me tiraste de cima. O teu texto da mãe tinha-me ficado perdido algures, andava a ver de onde me vinha... Porque tive uma abordagem muito diferente para o mesmo tema (no dia da mãe... não merece o link). Julguei-te outra entidade... Mal... Ainda bem!

    Desafio vai ser mostar-te por que razão defendo que não é boa ideia dizeres a alguém que não devia ter blogado sobre certo assunto.

    Se me era pouco importante esse aspecto naquela ocasião, em que não tinha qualquer relacionamento contigo, agora é importante porque te estimo e respeito.

    Sou no entanto levado a acreditar que percebeste a minha opinião nesse comentário à Nirvana (que agora percebo a razão de te ter ficado na memória), e que talvez não me poupes a devaneios para te deixar as minhas razões que não têm de facto que ser as tuas.

    Mas se quiseres continuar essa valsa, estou cá. Agora mais que antes, na tal "fronteira".

    Até já!

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  8. CybeRider, é o poder (todos os que quiserem) estar nessa “fronteira”, que faz de nós melhores, não tenho dúvidas.

    Por ter percebido a tua opinião nesse comentário, não vai ser difícil mostrares-me o porquê de eu não o dever ter dito. Fiquei mais rico, ao beber-te o ponto de vista e isso despertou em mim uma vontade/necessidade de te ler, ainda mais atento.

    Já tive (ainda tenho, enfim) vontade de comentar entradas tuas. Por um não sei quê, ainda não o havia feito. Fá-lo-ei. Honra-me todo o teu comentário.

    Como lógico, pude ler o teu texto da mãe. Saberás o que penso sobre, quando deixar o meu registo nele.

    Esta valsa – estou seguro – iremos deixar de dançar, mas vai realizar-me, "dançar" contigo outros “géneros musicais”. Estarei sempre perto da pista de dança. Não prometo, antes, provarei.

    Abraço.

    (i wonder… que juízo me terás feito no texto mãe, hum?!!!... ;)))

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  9. :)
    Tudo tirado da revista Sábado.
    Se fosse de minha autoria, seria mais ao menos assim: dois completos anormais, que se julgam artistas, mas não passam de descerebrados insensíveis resolveram montar um museu dos horrores... E gostaria de terminar assim: lembraram-se de fazer isto, mas, como estamos num mundo civilizado, evidentemente, as suas propostas não foram aceites...

    Vou dançar para outro texto! Mãe...
    O do CybeRider já li. E não lhe ligues, vale a pena sim.
    Bjks

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  10. Comecei a ler este último comentário e pensava que a Nirvana estava a falar de ti e de mim... Ahhhhh... :)))

    Ela é GRANDE... E perdoou ao Lapa o comentário (para mim o Lapa é o Lapa...) E eu tremi quando fizeste essa revelação, por ela...

    O "Lapa" limitou-me a leitura do teu texto. Fui lá por "aquele" comentário... Desculpa... Sou só humano e ainda ando a aprender a ser melhor.

    Vou lá voltar, agora sem peias.

    Até já!

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  11. Nirvana, já pude ler o texto do CybeRider. Irei lá voltar...

    ;)


    CybeRider, penso que um comentário, (concordarás) não define uma pessoa. Mas poderá limitar-nos o... 'conhecê-la'.

    não me peças desculpa, por favor ;)))

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  12. Aahhhhh... Agora fizeste-me rir CybeRider. A falar de vocês :D

    Claro que quando escrevemos alguma coisa, queremos que as pessoas gostem, concordem, etc. Mas podem discordar. Não somos todos iguais, pensamos de maneira diferente e é aí que reside a riqueza humana. O Lapa, no fundo, até concordou comigo, que era uma atrocidade. Confesso que gostei muito do 2º comentário do CybeRider nesse post, e principalmente daquela que julguei ser a sua intenção.
    O Lapinha redimiu-se com o comentário ao post da "guerra" :)

    Até hoje só fiquei mesmo mesmo aborrecida com um comentário que recebi, anónimo, nesse mesmo post, o da "guerra". Pensei em apagá-lo. Até porque acho que não é tão anónimo assim (mas não tenho a certeza). Mas decidi responder... se calhar devia ter ignorado, mas soube-me melhor responder. Como diz o CybeRider, sou só humana.

    Já agora, gosto mais do novo nome ;).

    A falar de vocês!! Lol... Já aprendi tanto com vocês!

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  13. Nirvana, o "Lapa" partilha da tua indignação. Não deveria, contudo, propor o 'silêncio', quanto ao tema. (mea culpa). Já entendi o porquê, de tudo ser "blogável"...
    Devo dizer, que a "sua" intenção era a melhor. Tu assim a entendeste, fico contente!

    ;))

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A "ler" é que a gente se entende.