Dizem que, há dois mil e qualquer coisa anos, nasceu uma criança a quem os progenitores deram o nome de Jesus. Ao que consta, terá sido uma criança normal. Brincou na infância. Caindo e magoando-se. Pregou sustos aos pais com as feridas. Com os atrasos, ao chegar a casa tardíssimo, depois de perder a noção do tempo, enquanto brincava com outras crianças. Terá havido alturas em que não quis comer a ‘papa’ toda. Terá ficado de castigo por isso e, ao invés de ir brincar, terá ido ajudar o pai, carpinteiro ao que parece. Foi aprendendo com esses erros e também consta que, desde muito cedo, nas suas derrotas, soube não perder a lição. Por esse motivo, e também através do testemunho dos mais velhos, foi bebendo nas suas experiências, assimilando assim, os valores da vida em sociedade, enfim, os valores da Vida. Parece que o fez de uma forma precoce, pelo menos em relação às meninas e meninos da sua idade e, infelizmente para o ‘bem’ comum, foi pondo em prática esses valores, de forma isolada.
Era o orgulho de sua Mãe, Maria, mas dizia-se que o seu, também orgulhoso, pai, José, não o era de facto. Dizia-se então, que este Jesus, (este porque na época o nome Jesus era um nome usual), dizia-se então, Ele ser Filho de Deus. Seria por isso filho de:
1) FILOSOFIA [com maiúsculas] Principio ou origem de todos os seres e origem e garantia de tudo o que de excelente existe no mundo;
2) RELIGIÃO [com maiúsculas] nas religiões monoteístas, ser absoluto e único, criador do Universo, infinitamente perfeito, necessário e eterno;
3) RELIGIÃO nas religiões politeístas, ser superior que tem poder sobre o Homem e ao qual é prestada veneração;
4) [fig.] pessoa a quem se vota uma dedicação extrema;
5) [fig.] o que é objecto de adoração e a que se sacrifica tudo o resto.
O que é facto, é que Jesus começou a transmitir uma mensagem de Paz. Uma mensagem de Amor. Transmitia-o por palavras e por actos. Desprendendo-se dos valores materiais, que nada enriquecem o egoísta. O que vive só. Devido a esta atitude, a esta postura, destoava de todos quantos o rodeavam. Ainda assim houve, naturalmente, pessoas que, com a melhor das intenções mas com algumas compreensíveis falhas, Lhe tentaram seguir o exemplo. Foi considerado uma ameaça ao poder instituído, e como tal perseguido. Acabando por ser condenado à morte e executado. Foi crucificado. Uma prática normalíssima na altura, para quem era condenado à ‘pena máxima’.
Não há lições de moral. Não vos quero por isso converter, a nenhum tipo de religião. Nem tentar sequer. Apenas convidar-vos para o seguinte exercício:
Vamos todos imaginar que Ele não existiu! Vamos todos imaginar que o Homem que morreu por dizer que nós somos todos irmãos, e por isso todos iguais, não existiu!
Mas a mensagem da Paz está cá!!! A mensagem do Amor está cá!!! A mensagem de que somos todos iguais está cá!!!
Então, ainda que possam esquecer a parte do: “Assim, como Eu vos amei”, tentem, no vosso dia-a-dia, praticar a parte do: “Amai-vos uns aos outros como irmãos”.
E já agora vão pensando nisto; se Deus não existe, por que é que existem ateus?...
Até breve.
Ateus eram os que existiam antes de existir Deus. Sendo Deus uma criação do homem, houve a necessidade de classificar os que "não acreditam" dos agnósticos "que acham que talvez" e dos "crentes". Tudo está dentro do Homem, nenhuma das classificações depende do divino.
ResponderEliminar(Mas eu sou apenas o que tem como missão provar-Lhe que não existe...)
CybeRyder, se Deus não existe, penso que, ateus (pós criação de Deus pelo homem, era a esses que dirgia a pergunta), não deveriam existir. Não compreendo muito bem como é que se pode não acreditar em algo que não existe, entendes?
ResponderEliminarAqui, recorro à tua ajuda, para que em mim, se faça luz!
Até já