Poetisa e Senhora, uma escritora não morre.
Como pode morrer alguém que se lê? – Só porque se não vê?!
Essa é boa! Não me digam que também morreu o Fernando Pessoa?!
Não, não acredito. Têm tanta coisa escrito, que irão viver ainda muito.
As palavras não morrem… Vivem dos olhos que as comem.
Por isso não lhe choremos a morte, mas a triste sorte das letras
Que ela não irá juntar!
Fica a minha vénia, ó Rosa, nem sei se em poesia ou prosa,
mas isso também não interessa. Porque não me sai da cabeça, mas do peito.
E sei que não tenho o teu jeito, nem pretendo ser-te igual.
Nem todos os portugueses são do tamanho de Portugal.
Nasceste para não morrer, porque ler-te é o prazer que sentias,
Quando escrevias.
Rosa Lobato Faria 1932 – 2010
Ora bem! Tinha uma grande admiração pela Rosa Lobato Faria, e penso que estas palavras, bem escolhidas, dizem tudo...
ResponderEliminarA escrita dela será eterna.
ResponderEliminarA Rosa não morreu. Só o corpo. Bonita esta homenagem. Que ela tanto merece :)
ResponderEliminarabraço amigo
Belo tributo! Gostei muito.
ResponderEliminarOi!
ResponderEliminarGostei da homenagem, sempre tive uma grande admiração por ela, e quando soube da noticia a minha reacção foi "morreu, mas que jeito?" (termo algarvio)!
A escrita dela vai ficar para sempre, era uma mulher muito bonita, tanto por dentro como por fora!
Costumo dizer que as pessoas não morrem, ficam offline e ficam para sempre no nosso coração!
Os humanos sao mortais, mas as letras serao sempre imortais!
ResponderEliminarpodemos morrer, podem nunca mais nos ver, mas quem nos lê, jamais nos esquecerá...
e todos morrem, mas as letras permanecerao :)
(como digo no meu blog, no post que respondi ao teu desafio, nao precisamos de conhecer as pessoas, basta ler-lhes e saberemos quem sao :))
Respondi ao desafio.
ResponderEliminarE gostei muito da homenagem. A Rosa não morreu, claro que não morreu!
"Estamos fartos de ser donos de coisas. Resolvemos ser donos de estrelas para toda a eternidade.".
ResponderEliminarA principal imagem que me transmitia era o seu ar doce, que só consegue quem está bem consigo e com a vida. A morte é inevitável, como morremos também não escolhemos, mas como vivemos sim. Se há vidas que quando se extinguem nos dão pena por parecerem tão desperdiçadas, há outras que se prolongam além da morte, de tão preenchidas. Dela, ficam as palavras, aquelas que nunca morrerão.
As tuas, Gemini, sentidas, são uma linda homenagem. Gostei mesmo muito.
Beijinhos
Obrigado a todos vocês por, ao comentarem, se associarem a esta pequena homenagem.
ResponderEliminarA Rosa merece!