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Hoje é verdade, amanhã é mentira. Depois muda(m-nos)!
Até ao ponto em que começaremos a ser o somatório de ambas.
Nunca será exacto, e a sua inexactidão, demorará uma vida a perfilar! É preciso ter-se consciência, de uma mutação constante! – É uma exposição muito perigosa, que poderá ser-nos madrasta…
Não estaremos sempre no mesmo ponto – lugar comum – não gostaremos sempre das mesmas coisas, toleraremos situações (para nosso pasmo) que jurámos dentro de nós, nunca tolerar. Aparece-nos o nunca, que nunca diríamos… Veremos beleza onde não víamos, mas principalmente, muito do que víamos belo, desencanta-se, em nós. Instala-se-nos o descrédito, no Homem, e eu pergunto-me para onde é que me dirijo?!
Se tenho a capacidade/possibilidade de me construir, porque haverei de me deixar destruir pelo descrédito nos/dos meus iguais? Foi para desacreditar que me cultivei? – Não! Não me acomodarei! Antes, serei a mudança que quero para o Mundo.
(Quase) todo o perfil, tristemente, almeja superiorizar-se a outro perfil. Numa competição feroz, traiçoeira e muitas vezes covarde. Se tal postura dificilmente se justificaria se da sobrevivência se tratasse, o que terá tanto valor, para "nos" espezinharmos desta forma?
Que bom que será ser-se melhor que outros, não por mérito próprio, (onde veríamos terceiros a reconhecer-nos qualidades) mas por intermédio do exercício de inferiorizar!
A água, não afoga a água, o ar, não sufoca o ar!
Perfil, perfil… Há quem não tenha para o ter!
Até ao ponto em que começaremos a ser o somatório de ambas.
Nunca será exacto, e a sua inexactidão, demorará uma vida a perfilar! É preciso ter-se consciência, de uma mutação constante! – É uma exposição muito perigosa, que poderá ser-nos madrasta…
Não estaremos sempre no mesmo ponto – lugar comum – não gostaremos sempre das mesmas coisas, toleraremos situações (para nosso pasmo) que jurámos dentro de nós, nunca tolerar. Aparece-nos o nunca, que nunca diríamos… Veremos beleza onde não víamos, mas principalmente, muito do que víamos belo, desencanta-se, em nós. Instala-se-nos o descrédito, no Homem, e eu pergunto-me para onde é que me dirijo?!
Se tenho a capacidade/possibilidade de me construir, porque haverei de me deixar destruir pelo descrédito nos/dos meus iguais? Foi para desacreditar que me cultivei? – Não! Não me acomodarei! Antes, serei a mudança que quero para o Mundo.
(Quase) todo o perfil, tristemente, almeja superiorizar-se a outro perfil. Numa competição feroz, traiçoeira e muitas vezes covarde. Se tal postura dificilmente se justificaria se da sobrevivência se tratasse, o que terá tanto valor, para "nos" espezinharmos desta forma?
Que bom que será ser-se melhor que outros, não por mérito próprio, (onde veríamos terceiros a reconhecer-nos qualidades) mas por intermédio do exercício de inferiorizar!
A água, não afoga a água, o ar, não sufoca o ar!
Perfil, perfil… Há quem não tenha para o ter!
Tal como um oleiro molda o barro na roda, também a vida nos molda o perfil. e nem sempre a peça sai perfeita para todos.
ResponderEliminarAs alegrias da vida suavizam-nos o perfil. As tristezas, os dissabores pode tormar o perfil mais duro. E muitas vezes, não se consegue a harmonia.
Beijoca!
"A água não afoga a água", mas pode poluir-se ou tornar-se mais límpida...
ResponderEliminarO perfil pode sofrer alterações de acordo com os trilhos que escolhermos, em sintonia com o modo como enfrentamos a vida...
Beijinhos...
"Quando é que me serei?..." A todos os momentos, és tu. Mesmo que o catavento num momento sopre para Este, e no seguinte para Oeste, és tu.
ResponderEliminarA essência está lá. Refina-se, acrescenta-se, retira-se, aparam-se as pontas. Mas continua lá.
Bj
a vida molda-nos, as circunstâncias emolduram-nos o querer, a educação enforma-nos, mas na verdade há sempre algo que nos é intrínseco e de que não devemos abdicar. é isso que nos torna únicos
ResponderEliminarum beijo
a vida molda-nos, as circunstâncias emolduram-nos o querer, a educação enforma-nos, mas na verdade há sempre algo que nos é intrínseco e de que não devemos abdicar. é isso que nos torna únicos
ResponderEliminarum beijo
Em relação à mudança, Gemini, é claro que mudamos ao longo da vida. É inevitável. Adaptamo-nos, defendemo-nos, aprendemos a ter determinadas atitudes que não tínhamos. E sim, muitas vezes instala-se em nós o desencantamento, o cansaço até.
ResponderEliminarNão gosto de generalizar, por isso, falo por mim. Já me desencantei, já me desiludi, já coloquei em questão muitas coisas, inclusivamente a mim própria e à maneira como sou e como estou. Já mudei atitudes, tornei-me um pouco mais cautelosa, menos espontânea, às vezes. Mas no fundo acho que andei (e por vezes ainda ando) num grande círculo, porque volto sempre ao mesmo sítio. Porque há coisas que não mudas, porque simplesmente são.
Este fim de semana falei com um amigo meu ao telefone. Ele estava irritado, chateado, com um mau-humor de meter medo porque achava que a namorada o relegava para segundo plano. Então, inteligente, estava a pensar fazer o mesmo. Eu disse-lhe que não achava bem, porque se ele sentia isso, devia dizer-lho e não andar com essas coisas, porque ela gostava dele e eu sabia que ela andava com muito trabalho, e que ninguém é perfeito, etc etc. Ele disse-me "não vais levar a mal, mas sabes porque é que as pessoas te fazem algumas das coisas que fazem? Porque tens sempre essa mania de defender as pessoas, de querer ver o lado bom e arranjares justificações".
Fiquei a pensar naquilo. O motivo porque conto isto aqui é porque a mensagem que lhe enviei depois, diz o que penso sobre este assunto.
"... eu sei que tenho essa mania de querer acreditar nas pessoas, de ver o lado bom, sei que já "apanhei" muito por causa disso, mas sou assim, e quero continuar a pensar assim, porque o dia em que deixar de o fazer vai ser muito triste para mim. Significa que perdi a esperança, que perdi a capacidade de acreditar, que perdi uma parte de mim que quero manter, que perdi parte da minha essência. E é por ter amigos como tu que continuo a pensar que as pessoas valem a pena."
Já deixei de me preocupar em mudar algumas coisas. Aquilo que em mim mudou não foi para melhor e sofrer as consequências de ser o que não sou e tento ser são piores.
Os teus últimos parágrafos reflectem apenas que se estivermos conscientes do nosso valor, dificilmente cairemos por acção de terceiros. Podemos ficar abalados, até por não esperarmos certas coisas, mas não cederemos.
Que bom que será ser-me em qualquer instante!
Beijinhos Gemini
Podemos mutarmo-nos ou o que quer que seja...contudo a nossa essência e fibra nunca altera! Ou somos com esta ou não somos...e isso já cabe a cada um perceber isso! Tu és...os outros que não conheço não sei...
ResponderEliminarHum... tenho mudado tanto nos ultimos meses. Perdoei o que julgava imperdoavel, fiz o que julgava nunca fazer. A vida moldou-me.
ResponderEliminarO que não me convence, Pepita, é precisamente o facto de se ter consciência de algo, e ainda assim... "ceder"!
ResponderEliminarPorque haveremos nós de não conseguir essa harmonia?! - Pois se o mais difícil será alcançar essa consciência, o que ganhamos em alcançá-la?!
É nesse desconforto do... "não há nada a fazer", que não me deixarei assentar, topas?
Uma beijoca.
Ó minha doce vóvó!
ResponderEliminarMas não será a água, que por si só, poluirá a própria água! Será necessário que algo ou ALGUÉM a polua!
Enquanto que nós, Homens, cujo H maiúsculo é só mesmo para englobar a malta toda(!), "poluímo-nos" uns aos outros. Não precisamos da intervenção de mais nenhuma espécie para isso, apenas porque nos encarregamos de tão desprezíveis atitudes. É a isto que me refiro, quando digo que a água não afoga a água. Quando digo que o ar não sufoca o ar, como "nós" tão bem fazemos uns com os outros!
Aceitar a vida como ela se oferece, será o grande segredo. Porém, isso não implica comodismo!
Beijinhos (des)embrulhados!
;))
Olá Mag!
ResponderEliminarSerei de facto eu a cada momento?... - Não sei, não.
Mais, até: PODEREI ser eu, de facto, a cada momento? - A sociedade permite-me tal?
Porque é que me terei feito "Gemini" aqui?... Asseguro-te que é "nome" que não consta em nenhum cartão de identificação meu...
A questão é só esta, Mag, jamais deixarei de ser eu, a cada momento. Pelo menos para mim. E colocando de lado a hipótese de fingir ser alguém que não sou, entristeço-me, quando tenho de ocultar parte do que sou.
Se os nossos nomes não dizem quem somos, efectivamente, que não dizem, concordarás, o "Gemini" aliviar-me-á de um julgamento e de uma condenação, para o qual o meu próprio nome me catapultaria, compreendes? E tudo isto porque haverá pessoas que não serão dignas de saber o verdadeiro nome do "Gemini". Por não serem dignas de associarem o que aqui registo, ao meu nome efectivo!
No entanto, o que sou aqui sou-o no meu dia-a-dia. Apenas me reservo o direito de ocultar parte do que sou, quando ALGUÉM, justifica que o faça!
E ocultar parte do que sou, nunca será deixar de ser quem sou e ser outra pessoa!...
Um beijinho
Olá uminuto.
ResponderEliminarDe facto, eu considero que deveremos, não só não abdicar do que nos é intrínseco, mas tentar afirmá-lo, perante os outros.
É mais isto que fará de nós únicos...
Um beijinho.
Olá Nirvana.
ResponderEliminarTu é que dizes tudo no teu último parágrafo!
Mas o teu comentário merece-me mais qualquer coisa, que, com tempo, te farei chegar!
;))
Um beijinho.
Os que nos são próximos, amigo E..., nós conhecemos! Por isso permanecem próximos...
ResponderEliminarMas a grande avaria não é ser-se "amigo do amigo"... Porque o amigo, por vezes, até é quem está mais distante!
O desafio é ser-se amigo dos... Outros! (E não estaremos a ser iguais a eles...)
;))) Um abraço, E...
pois é, S*...
ResponderEliminarAh e tal...
Deixa cá chegar à pele e depois é que se pode dizer alguma coisa, que isto do... "Eu nunca num sei quê..." - e do - " Jamais perdoarei semelhante m3rd@"
Isto do perdoar, então... Nem te digo nem te conto! Nós nunca perdoamos, NUNCA!
Até nos virem pedir perdão! - Parece o... - Vou amar-te sempre! (Enquanto durar).
Mas a mudança até é sinal de inteligência! Está provado! Só que cuidado... Não é toda e qualquer mudança!...
Beijoca, S*
Não te respondi mais cedo, porque não sei. Que perfil seria o meu se soubesse tudo?
ResponderEliminarMas há razões diversas para as coisas. O CybeRider diz muitas coisas que o seu criador não dirá, não por receio de julgamentos, mas porque ficariam absolutamente descontextualizadas. Aliás muitos conhecem ambos, o que não significa que um ou outro tenham intenção de aumentar essa lista, a bem de emissor e de receptores.
Mas haverão sempre princípios a que me obrigo, por palavras que empenhei e contratos que fiz, isso não significa que pense sempre da mesma forma, mas tento criar plataformas de confiança, apesar de como sabes pouco considerar reputações.
Se fossemos imutáveis a vida não faria sentido, de que serviria aprender a cada dia, se não pudéssemos aplicar o resultado dessa aprendizagem?
Um abraço, Gemini!
Olá CybeRider.
ResponderEliminarDe facto, o que perguntas não é menos relevante!
Se soubessemos tudo, talvez vivessemos na imutabilidade que referes. E só nesse caso lhe saberíamos e poderíamos avaliar o sentido, ou falta dele. Por outro lado concordo contigo; pois se a imutabilidade fizesse sentido, não deveríamos viver nela?
Pois, os contratos... Onde deixamos os nossos nomes que, afinal, nem dizem quem somos ;))
Para melhor muda-se sempre, dizem! E a abertura à mudança, será até sinal de inteligência, bem o referes; de que serviria aprender...
Um abraço.