domingo, outubro 25, 2009

Quando é que me serei?...

Per
fil
Hoje é verdade, amanhã é mentira. Depois muda(m-nos)!

Até ao ponto em que começaremos a ser o somatório de ambas.

Nunca será exacto, e a sua inexactidão, demorará uma vida a perfilar! É preciso ter-se consciência, de uma mutação constante! – É uma exposição muito perigosa, que poderá ser-nos madrasta…

Não estaremos sempre no mesmo ponto – lugar comum – não gostaremos sempre das mesmas coisas, toleraremos situações (para nosso pasmo) que jurámos dentro de nós, nunca tolerar. Aparece-nos o nunca, que nunca diríamos… Veremos beleza onde não víamos, mas principalmente, muito do que víamos belo, desencanta-se, em nós. Instala-se-nos o descrédito, no Homem, e eu pergunto-me para onde é que me dirijo?!

Se tenho a capacidade/possibilidade de me construir, porque haverei de me deixar destruir pelo descrédito nos/dos meus iguais? Foi para desacreditar que me cultivei? – Não! Não me acomodarei! Antes, serei a mudança que quero para o Mundo.

(Quase) todo o perfil, tristemente, almeja superiorizar-se a outro perfil. Numa competição feroz, traiçoeira e muitas vezes covarde. Se tal postura dificilmente se justificaria se da sobrevivência se tratasse, o que terá tanto valor, para "nos" espezinharmos desta forma?

Que bom que será ser-se melhor que outros, não por mérito próprio, (onde veríamos terceiros a reconhecer-nos qualidades) mas por intermédio do exercício de inferiorizar!

A água, não afoga a água, o ar, não sufoca o ar!

Perfil, perfil… Há quem não tenha para o ter!

quarta-feira, outubro 21, 2009

Labi(o)rinto de sensações...






Haverá outra parte de nós, que viva tamanha cumplicidade? – Talvez.

Superior, inferior. Só entre eles, é que o não são. Tão diferentes, aos nossos olhos! Gémeos, no sentir e agir! Beijam-se como nenhuns outros. A cada bocejo, cada suspiro, a cada palavra proferida. Num desabafo, festejo. Qualquer desculpa que os separa, justifica-lhes um reencontro singular, mágico, que exibem, orgulhosos, ao resto do corpo.

E se para um beijo são precisos no mínimo dois, é deles que falaremos. Dos nossos lábios, claro. A Natureza jurou-os parceiros, quais siameses, em fidelidade eterna. E se são lábios, beijam. Beijaram. Irão beijar.
O beijo começa entre eles, antes de tocarem uma face, uma mão, outros lábios. É também entre ambos que termina.

Um beijo é sempre verdadeiro. Mesmo o falso, porque se quer que seja. Ou porque não conseguiremos camuflar (nele) o que nos vai por dentro.

Há beijos que contêm tamanha felicidade, tão grande cumplicidade, que chegam a recrutar lágrimas, em auxílio do sentir. Depois haverá os das outras lágrimas, as que não queremos que venham…

Beijo – Principio, fim. O que desponta o sorriso, o que encerra a lágrima. O de ambos. Que interrompe a palavra, que a substitui quando lhe é superior, humildemente superior.

Poderemos definir um beijo? - Tenho comigo que ele se define, simplesmente, no momento em que o é.

Quem nunca beijou, sorrindo a tristeza?...
Quem nunca beijou, chorando a felicidade?...

Beijo… Provavelmente o inicio, eventualmente o fim!

sexta-feira, outubro 09, 2009

PSSIIUUU!!

Hoje faço seis meses!

Quero colinho...