segunda-feira, agosto 31, 2009

A Porta

Isto a que chamamos vida corrige-se, muito além dum destino, dum karma, dum desespero, dum pessimismo extremo qualquer. Acredito simplesmente que há coisas que acontecem e pessoas que se conhecem no tempo e no espaço certos e, muito importante também, fora deles! Fará por isso toda a diferença, estar à hora certa no lugar devido.
Isto a que chamamos vida, está repleto de pessoas belas, boas! Simplesmente porque a pessoa X, que para fulano reúne todos os requisitos de um/a deus/a da felicidade, para mim é uma pessoa, apenas tão "maravilhosa" quanto eu. E a pessoa que passa completamente despercebida, ou que não desperta a mínima atenção, a esse fulano, será para mim, isso mesmo… a que a X lhe é.

Canta um fado de Coimbra que:

Um amor para ser amor
Tem de durar a vida inteira
Quem ama a segunda vez
Não amou bem da primeira

E o Óscar Wilde disse que "a diferença no objecto do amor, não altera a integridade da paixão, só lhe confere mais intensidade."
Por isso, pode muito bem amar-se só uma vez! Pode é demorar a perceber-se quando é que se ama. Pode pensar-se que se ama e afinal não. Contra mim falo, que (muito felizmente) sou leigo na matéria. Ainda assim opino, que se lixe!

O amor não fecha portas. Jamais. O amor abre-as, que é precisamente o oposto! Porque não somos correspondidos, acaba o mundo? – Não! - Assumo eu. Só quem ama (verdadeiramente), saberá o quanto de bom tem para partilhar com o tal objecto do amor! Então, a haver alguém "prejudicado", este será o que, por não corresponder no sentimento, deixa de receber o que quem o ama tem para oferecer. Mas se afinal não corresponde no sentimento, estará a perder alguma coisa? Terá olhos para perceber isso? Poderá alguém sentir a falta de algo ou de alguma pessoa de quem não precisa? Que acalme os que não correspondidos amam, a paz do que sentem. Porque isso é seu! Mais do que isso ser o que sentem, isso é o que são. É como são. E não nos devemos permitir que uma pessoa que não corresponde ao que sentimos, exerça em nós influência suficiente (ainda que sem saber), que nos faça alterar a essência. A nossa essência!
O amor não fecha portas, nós é que devemos fechar. Mas não é ao amor. É sim, à pessoa que não nos ama. Tendemos a confundir…

Então, eu não vou amar de novo. Vou sim, amar do mesmo modo, ou mais profundo, outra pessoa. Porque haveria de ser o meu amor diferente, menos intenso, para esta, se também me amar, do que foi o que senti pela outra, que nunca me amou?

Tenho andado nos lugares certos, dentro de horas… em breve concluirei se mais vezes assim serão, ou se coisas hão-de acontecer fora deles e delas. Uma é certa; a minha porta está aberta. Se duvidas tivesse, o coração confirmou-me. Vou apenas desejar (em tempo algum pedir-lhe) que entre. Vou desejar apenas que deseje entrar. Se lhe parecer bom, entrar.

Porque se lhe parecer bom, entrar, eu tentarei mostrar-lhe o bom que nos será, ela ter passado… A Porta!

O ciúme – Ou o pêssego negligenciado!

Analogia?! Nããããããã…

O ciúme é incrível, digo eu. E incompreensível também, para mim. Sinceramente, gostava muito que alguém me ajudasse a compreendê-lo. Ou não!

Ele existe! Está aqui a palavra; CIÚME – ci-ú-me.

Eu, por exemplo, quando acabo de comer um pêssego, não fico a roer o caroço. O caroço, em último caso, ajuda-me é a perceber que o pêssego acabou.
Coube-me a decisão de escolher um pêssego para comer. Coube-me principalmente, a tarefa de escolher aquele pêssego. Coube-me ainda, a responsabilidade de o conservar comestível. Se por algum motivo negligenciei atenção ao pêssego e ele se deteriorou, ficando para mim incomestível, a culpa é minha.

Contudo, o pêssego não pode escolher outra pessoa para o comer, mas ainda assim, se eventualmente alguém vier que o considere comestível e avançar para o repasto, mais uma vez a culpa terá sido minha. Primeiro porque deixei estragar o pêssego saudável como eu gosto de comer, depois porque, ao fazê-lo, o deixei num estado em que alguém não se incomodará de consumir! Depois, comodamente, covardemente, vou atribuir a culpa ao pêssego por se ter estragado, por não se ter sabido manter em boas condições de conservação, sozinho! Como resultado, irei ter ciúmes pelo facto de ter aparecido alguém que deu atenção ao meu pêssego, vendo-o naquele estado, que aos seus olhos está perfeitamente comestível!

Terei sido um fraco. Assumi que o meu pêssego estaria sempre ali (desculpem o termo), de perna aberta, sempre saudável, fresquinho, infinitamente à espera que eu abrisse os olhos e o comesse. E eu tranquilo… a comer umas uvas por ali, umas fatias de melão acolá. Às vezes quem sabe uma salada de fruta, além! De repente, quando me apercebo que nenhuma dessas frutas chega aos calcanhares do meu pêssego… é tarde. O pêssego pode até nem ser de mais ninguém, ou para mais ninguém, mas para mim, assim meu-meu, depois do trato que lhe dei?!… não será de certeza!

Pode até nem chegar a aparecer alguém para o comer, mas eu vou achar sempre que sim. Pois ao não estar no ponto para mim, estará por certo para outra pessoa… ele não irá impedir que eu o coma.
Mas uma coisa é certa… No estado em que o deixei, vai-lhe ser fácil, muito fácil mostrar-me que não me irá dar prazer nenhum comê-lo!

sexta-feira, agosto 21, 2009

Há cinco anos que assim é…

Todo o passado importa pelo presente que já foi. Todo o futuro se releva pelo presente que será. E o que fazemos nós do nosso agora, que no passado já foi futuro idealizado, e no futuro será passado, que não queremos doloroso?

Uma ligação telefónica foi estabelecida. O dever profissional encarregou-se dela. Do outro lado não atendeu o XPTO que se pretendia, atendeu um qualquer senhor José, que eu talvez não queira ser no futuro, e que estou em crer, aguardava que o erro (que também torna os profissionais humanos) conduzisse até si, não uma qualquer, mas aquela ligação telefónica.

A história é curta. A nossa conversa ao telefone não durou três minutos. Mas a imagem é infinita. Obriguei-me a isolar-me no final do telefonema. Precisei de ficar só por um bocado, para ser por breves momentos, aquele senhor José, que definitivamente não quero ser no futuro! Aquele senhor José que tantos outros senhores e senhoras são…

O senhor José nunca ouvira falar no XPTO que eu pretendia. O senhor José esqueceu-me ao pousar o auscultador. Eu jamais esquecerei os dias que vive o senhor José há cinco anos. Foi há cinco anos que ficou viúvo. Ao que parece, no dia em que enviuvou, os seus filhos terão ficado também órfãos de pai.

Eu tentei confortá-lo. Usando palavras que lhe pusessem algum sentido nos dias. Tenho de acreditar, neste momento, a cada "este momento" que me lembrar deste telefonema, que lhe levei algum Sol.

As palavras que usei, não importam. Qualquer um lhes faria o uso. Desejo profunda, sinceramente, é que nunca cheguemos a usar, as palavras que ele usou… É com essas que vos deixo.

(Quero apenas alertar-vos que o telefonema aconteceu por volta das 20h).

(Palavras do senhor José):
- Quem?! XPTO?! Nunca ouvi falar! Não meu senhor, aqui estou só eu. Venho cá a casa só para dormir. Os meus filhos puseram-me num lar, num “Centro de Dia”. Já há tempos que não ouço deles. Ando para aqui sozinho. Passo por lá o dia e venho a casa dormir. Fiquei viúvo há cinco anos e há cinco anos que assim é…

Desafio 1 - (Para mim deve ser)

Bem, recebi este prémio oferecido pela mimanora!


















Vamos lá ver se entendi as regras...

A 1ª seria mencionar quem ofereceu... Feito! Obrigado, Mimanora!

A 2ª oferecer a oito (8) pessoas... Vamos lá então:

(Este "mimo" foi também oferecido à Nirvana. E eu não lho irei oferecer apenas por isso, porque seria repetido. Se alguém me merece um prémio, é ela. Pela pessoa que é! Pelo que escreve. E afinal... Foi a primeira pessoa a acompanhar o meu cantinho. Um beijinho especial para ti, Nirvana!)

Ao CybeRider, ainda não encontrei escrita igual na Blogosfera! Esclarecida. Mensagens que nos faz chegar com mestria ímpar. Um abraço, Cybe!

Ao E..., escuso-me a grandes comentários! Este amigo saberá porque lhe ofereço o mimo.

À Pepita Chocolate, porque me leio muito nas suas palavras, principalmente nas Cartas que "nos" escreve! Um beijinho, Pepita.

À Mag, pelas estórias que nos conta, que podiam e podem ser histórias do dia-a-dia de todos nós! Um beijinho, Mag.

À Soraia, a quem espreito desde que me iniciei nestas andanças! Beijinho, Soraia.

Ao Mário Rodrigues, pela sabedoria que tanto gosto tem em partilhar connosco. Um abraço, Mário.

À SAYURI, porque escreve o coração. Ela escreve o coração! E musica-o de forma única!

À Peregrina. Penso que ainda não me conhece o cantinho mas eu conheço bem o dela. Ela e o seu "espacinho", bem merecem este "mimo".

E creio que a 3ª e última regra será avisar quem foi premiado. Vou tratar disso. Já volto!


(Haverá oportunidade para premiar todos os outros que acompanho).

sábado, agosto 08, 2009

Passeio & Companhia

Era dia de folga. O tão aguardado Day Off. Decidi reclamar a minha parte, dos raios daquele que dizem nascer para todos. Então, escolhi estar sozinho, fisicamente falando, claro. Enquanto colocava alguma mentira na cor da pele, dei por mim a pensar. (Penso que era pensar! Às vezes penso que ainda penso, e às tantas já não). Dei por mim, então, a pensar que pensava num sítio onde pudesse encontrar Pequenas Grandes Sensações. E encontrei! Tudo ali, bem perto de mim.

Fui até ao Recanto dos Suricates. Um local onde sabia encontrar
As Palavras... Serviram-me A cup of thoughts. Degustei calma e demoradamente. Que prazer enorme!
Mais tarde, espreitei a vitrina. Entre o que ela me oferecia, resolvi experimentar o Queque de chocolate. Sem comentários… Dizem que a vida se deve viver assim, Um dia de cada vez, e é o que faço. Agora mais do que nunca.

Olhei a rua. Pude ver a CASA DE ALTERNE. Aconselho a visita. Um espaço aberto a tudo. Ao lado, tinham erguido O Palanque dos Indignados. Podia ouvir-se o Cabra de Serviço, lá de cima, completamente À Nora, tentando chamar a atenção dos transeuntes. Dizia ele, do alto, que a coisa está negra no país. Alertava-nos para, nas próximas legislativas, termos cuidado antes de votarmos. Que talvez nos seja pior se colocarmos o partido Laranja no Preto que está Portugal.

O tempo foi passando e eu não dei por ele. Quando olhei o relógio, eram 20h 30m. Eu tinha de estar às nove no meu blogue e saí. Prometendo voltar, mas não deixando de sentir,
Um Contentamento Descontente
.

No final do meu dia, reparei que me tinha saído este texto. Eu sei… Fraca, a escrita. Mas se em tudo na vida, por que não posso também na escrita, dar uma no Cravo, e Outra na ferradura?...
E assim vos deixo os Pedaços de um Caminho, que percorri na minha folga. Sentimentos Em Rima, que não sei escrever... De outra forma!

As próprias palavras, já me sugeriram que mais vezes me "calasse".

Perdoem-me, i blog you please!


Este texto apresenta-se, porque irá haver muitos “hoje”, que já não trarão um “amanhã”. Então publiquei. Antes que o tempo me roube a vida, e para que possas saber que, ao roubar-ma, não levará estas, que são, afinal, Cartas para ti.

quinta-feira, agosto 06, 2009

It´s only words, and words are all i have to...

Não se me acabaram as palavras. Afinal, aqui estão elas. Mas que palavras são estas, que me pergunto que palavras são?

- Que palavras somos nós, que te perguntas que palavras somos?!! Estás bem?
Tu é que pediste…

Somos-te, Gemini! Não te confundas na procura... É em nós que estás, é em nós que és. Sozinho ou não. És quem és através de nós, ponto!

O que são sem nós as tuas acções? Ou todas as tuas acções, não serão afinal… Nós?
Antecipamos-te o movimento, a atitude. A postura. Mais do que à acção, conduzimos-te à opção, quando nos calas, bem dentro de ti, onde quase sempre nos ouves melhor.

É em nós que é possível dares-te a conhecer. Aos Mundos. Como se o quisessem. Mas a culpa nem é tua. Ao condenarem-te à vida, a esta tua vida, todas aquelas circunstâncias, condenaram algumas pessoas, felizmente poucas, a interagir contigo. Tal como és, que nunca és outro, apenas ocultas parte de ti quando não te podes revelar no todo. E sim Gemini, por que tu és fraco, és quase humano mas mais fraco, e portanto melhor, gostas das pessoas e acreditas nelas. Mas como só gostas e acreditas nas que são pessoas, poupas-te a desilusões. Poupares-te a desilusões… Fraco. És um fraco.

É por nós que agradeces às pessoas, a possibilidade de as amares. Nós estamos em tudo o que possas fazer para o demonstrar. É por nós que tantas vezes elas, essas pessoas, estão contigo no prazer e dor. E é por nós, palavras, que agradeces outras, palavras, que te são oferecidas.

Atenta no modo como te colocas, para contigo, por ser o mesmo modo em que nos colocas. Preocupa-te no para contigo que todos e tudo estarão salvaguardados.

Quantas vezes já te fomos, seremos ainda, as lágrimas e o sorriso?


Gemini, Gemini… Que calasses, às vezes, mais vezes. Estarias ainda assim a dizer tanta asneira!

E só nós sabemos quanta te falta ainda calar e dizer.

segunda-feira, agosto 03, 2009

Nasceu flor. Baptizaram-na Margarida.

Ela é(ra) vida. Ela é(ra) sorriso. Porque o seu bem era o bem dos outros, apenas lhe morreu o corpo.

Margarida, um coração do tamanho do mundo. Um peito puro, belo, onde todos os que queriam podiam morar. Margarida abrigava tudo no seu peito, principalmente a sua dor, para que não lhe fosse maior, se visse sofrer com ela, os amigos que tanto, tanto amava.

Um dia abrigou um ser no seu peito. Um ser mau demais para o peito puro da Margarida. E esse ser viu-lhe a pureza e qui-la, à Margarida, só para ele. E a Margarida, de bondade, deu-lhe parte, não sem dor, sem muita dor, do seu peito. Deu-lhe um seio. Mas o ser queria mais da Margarida. Queria-a toda e, já senhor de um seu seio, deixou-se no seu seio ficar. Ciumento, foi-lhe fazendo mal ao corpo, por dentro, até que ela fosse só sua. Margarida, para que nós não sofrêssemos a dor dela, deu-se, de corpo, a esse ser.

No dia 01 de Agosto de 2009, o corpo da Margarida morreu e nunca me morrera o corpo de alguém tão querido.

- Pediste-nos para não chorarmos, Guigui, se não o (con)vencesses, mas eu choro. Choro muito, minha querida, porque não consigo conter este egoísmo, de pensar no mal que me fará a distância do teu sorriso, a saudade já tão grande da tua voz. E, minha linda, porque fraco tenho de chorar, construo com as minhas lágrimas, os degraus da escada onde já te vejo subir. A escada que te vai levar onde irás esperar mim. Resta-me a esperança, pelo teu exemplo, de na desgraça, se vier, ter no fim ainda forças, suficientes o bastante para chegar à morte. Que morra, que não me fique a morrer!
Ficarei mais pobre, Guigui, ficarei o miserável que a ausência da tua companhia física fará de mim. Não muito porém, pelo todo suficiente que partilhámos. Pelo todo infinito bem que estarei sempre a receber de ti, que te escolhi para irmã.

Ó minha flor, vais estar comigo como sempre estiveste. Prometo que vou continuar a conversar contigo, e a tentar vencer com um sorriso, as saudades do teu sorriso. Até breve minha querida, minha amiga doce, minha confidente que me levas os segredos. Amo-te, Guigui, para todo o (meu) sempre.


Ó minha flor que nasceste Margarida
Que encerras em ti todo um jardim
Tu que tens vida para além da vida
Eterna serás, ó querida, dentro de mim.


A minha querida amiga Margarida, venceu muitas batalhas. Não as suficientes para ganhar a guerra, na sua luta contra o cancro da mama.

30/09/1968 – 01/08/2009

sábado, agosto 01, 2009

Pseudónimo, para o bem e para o mal.





A quanto e a quê se pode prestar um cidadão anónimo, que um mediático não pode?


Nem sequer vou referir os mediáticos que o são por opção, ou daqueles cuja profissão, nos tempos que correm (!), os "obriga" à exposição pública. Não, não vou referir-me a esses. Vou focar o mediático normal, que, anormalmente, será mediático normal, por tudo menos por opção! São aqueles que são tornados mediáticos. Que paz viverão privadamente? Sinceramente, muito mesmo, não lha invejo.

Uma invenção para a ciência. Um donativo gigante para uma causa. Um conjunto de (excelentes) pensamentos publicados. Uma doença caso único, raro ou primeiro. Lembrem-se do que quiserem que possa dar cabo da paz na vida de alguém, apenas porque esse alguém (na sua limitação ou genialidade), estava a ser… Ele (a) próprio (a)!
Faz-me confusão o mediatismo involuntário. A tamanha perda de privacidade que lhe vem automaticamente agarrada. O não poder ir a lado nenhum, sem que mil olhem para medir se a roupa está penteada ou o cabelo engelhado. A avaliação da graxa nos dentes ou a carie dos sapatos. Como pega na chávena para tomar o café. Enfim.
Quando o mediatismo acontece fora do tempo do mediatizado, menos-mal. É que na hipótese de nos enviarem, depois de mortos, para um sítio perto de onde estávamos antes de nascer (e não estou a falar na roda das encarnações), o mediatizado estará em paz. Eu pelo menos não me lembro onde estava, antes de me ser! E certamente que ele não recordará também, dai o menos-mal. Agora, enquanto é durante o período em que olhos que a terra há-de comer, ainda vêem… Adeus vida descansada, olá ó vida malvada! (como diz o artista).

Pseudónimo, mais do que tu comigo, estarei eu sempre contigo, nesse mundo (orgulhosamente) tão só nosso, onde de facto deixas de ser falso e eu passo a ser verdadeiro!